
era um “cego de guia”, um sofredor,
mais tão bomzinho, que sempre admirei
a sua paciência ao enfrentar a dor
Meu Pedrinho Loiceiro, grande amigo,
a quem guiei por todo o Apodi,
eu te recordo e até sonho contigo,
eu te sinto ao meu lado, agora, aqui.
Nas mãos de Deus, onde está bem amparado
e onde não te atinge o sofrimento,
não esquecestes, eu sei, o amigo desgarrado
Eu sinto a tua presença, aqui, neste momento,
a transmitir-me forças, tornando-me animado,
indene ao mal do mundo e ao seu tormento.
Fonte: Flagrantes das Várzeas do Apodi - José Leite(Separata de Pré-Lançamento).
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